quinta-feira, 26 de novembro de 2009

HEMORRAGIAS

A hemorragia é definida como uma perda aguda de sangue circulante. Normalmente o volume de sangue correspondente a 7% do peso corporal no adulto. Por exemplo, um homem de 70 Kgs tem aproximadamente 5 litros de sangue. Na criança o volume é 8 a 9 % do peso corporal.

AS HEMORRAGIAS PODEM SER INTERNAS OU EXTERNAS

HEMORRAGIA INTERNA:

Na hemorragia interna o sangue perdido não é visível e pode ser devido a lesões traumáticas de vísceras.

Suspeitar quando existe:

· Acidente por desaceleração;

· Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax e abdome;

Diagnóstico:

· Pulso rápido e fraco;

· Palidez da pele e mucosas;

· Sudorese profunda;

· Pele fria;

Seqüência no atendimento :

· Deitar a Vítima;

· Se não houver contra-indicação, elevar os membros inferiores;

· Verificar V.R.C.N. ( vias aéreas, respiração, circulação, sistema nervoso);

· Transportar a vítima ao hospital.

HEMORRAGIA EXTERNA:

A hemorragia externa, visível ao exame primário do paciente, deve ser prontamente controlada pela pressão direta sobre o local do sangramento em ferimentos superficiais.

Nos ferimentos profundos com hemorragia devemos tomar as seguintes medidas:

Seqüência no atendimento :

· Deitar a Vitima;

· Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo;

· Pressionar o local com firmeza;

· Se o ferimento for nos membros, elevar o membro ferido;

· Caso não haja controle, pressionar diretamente as artérias que nutrem o membro afetado (axilia no MS ou femural no MI) nos locais os quais elas se situam logo abaixo da pele;

· Caso não cesse, após as manobras precedentes, aplicar torniquete nos braços e pernas. (Somente é usado quando as manobras acima citadas não dão resultado);

· Transportar a vitima para o hospital.

HEMORRAGIA NASAL:

A hemorragia nasal ou epistaxe é causada pela roptura dos vasos da mucosa nasal que pode ser produzida por traumatismos, hipertensão arterial, etc...

Nestes casos, devemos colocar a vitima com a cabeça inclinada para trás, deixando-a nesta posição por 5 minutos e fazendo compressão com os dedos nas narinas. Caso a hemorragia não cesse com esta manobra, o paciente deve ser conduzido a um hospital.

Dengue

Denomina-se dengue a enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.

A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.[1]

Provavelmente, o termo dengue é derivado da frase swahili "ki dengu pepo", que descreve os ataques causados por maus espíritos e, inicialmente, usado para descrever enfermidade que acometeu ingleses durante epidemia, que afetou as Índias Ocidentais Espanholas em 1927-1928[1]. Foi trazida para o continente americano a partir do Velho Mundo, com a colonização no final do século XVIII. Entretanto, não é possível afirmar, pelos registros históricos, que as epidemias foram causadas pelos vírus da dengue, visto que seus sintomas são similares aos de várias outras infecções, em especial, a febre amarela[2].

Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos[3]. A febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados [2].

A dengue é endêmica no sudeste asiático e tem originado epidemias em várias partes da região tropical, em intervalos de 10 a 40 anos. Uma pandemia teve início na década dos anos 50 no sudeste asiático e, nos últimos 15 anos, vem se intensificando e se propagando pelos países tropicais do sul do Pacífico, África Oriental, ilhas do Caribe e América Latina[4].

Epidemias da forma hemorrágica da doença têm ocorrido na Ásia, a partir da década de 1950, e no sul do Pacífico, na dos 80. Entretanto, alguns autores consideram que a doença não seja tão recente, podendo ter ocorrido nos EUA, África do Sul e Ásia, no fim do século XIX e início do XX [5]. Durante a epidemia que ocorreu em Cuba, em 1981, foi relatado o primeiro de caso de dengue hemorrágica, fora do sudeste da Ásia e Pacífico. Este foi considerado o evento mais importante em relação à doença nas Américas[6]. Naquela ocasião, foram notificados 344.203 casos clínicos de dengue [3], sendo 34 mil casos de FHD [2], 10.312 das formas mais severas, 158 óbitos (101 em crianças). O custo estimado da epidemia foi de US$ 103 milhões [3].

Entre os anos 1995 e início de 2001, foram notificados à Organização Panamericana da Saúde - OPAS, por 44 países das Américas, 2.471.505 casos de dengue, dentre eles, 48.154 da forma hemorrágica e 563 óbitos. O Brasil, o México, a Colômbia, a Venezuela, a Nicarágua e Honduras apresentaram número elevado de notificações, com pequena variação ao longo do período, seguidos por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Porto Rico, Guiana Francesa, Suriname, Jamaica e Trinidad & Tobago. Nota-se a quase ausência de casos nos EUA, que notificaram somente sete, em 1995. A Argentina compareceu a partir de 1998 e o Paraguai, a partir de 1999. Os casos de dengue hemorrágica e óbitos acompanham a distribuição descrita acima, e parece não terem relação com os sorotipos circulantes. No Brasil, os sorotipos registrados foram o 1 e o 2. Somente no ano de 2000 registrou-se o sorotipo 3. A Guatemala notificou a circulação dos quatro sorotipos, com baixo número de casos graves e óbitos[7].

A dengue é transmitida através da picada de uma fêmea contaminada do Aedes aegypti, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

AIDS - Vírus HIV

ntrodução à AIDS

A AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome), (ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA) é uma doença do sistema imunitário causada pelo retrovírus HIV (do inglês Human Immunodeficiency Virus). A AIDS vem se disseminando rapidamente pelo mundo desde 1981.

Vírus da AIDS (HIV)


A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.

Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer (sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo Pneumocystis carinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não consegue reagir.

O material hereditário deste vírus é o RNA, e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana deste vírus se funde com a membrana da célula, e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA, que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular. Esse DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir moléculas de RNA, originando centenas de vírus completos. Uma vez com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células filhas.

Vírus HIV

Vírus  da HIV - AIDS

A descoberta do vírus

Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus HIV.

A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981, embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes. A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado no macaco (Cercopithecus aethiops). Em 1984, cientistas americanos e franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que passou a ser considerado o causador da doença.

Tratamento da AIDS

Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.

Como saber se é portador(a) da doença?

Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.

AIDS e a sociedade

Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.

Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.

Transmissão da doença

Previna-se da AIDS, use sempre camisinha. A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis.

Estatísticas da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.

Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.

O que é o câncer?

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.


Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).

O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.

O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.

Fatores de risco de natureza ambiental
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).

As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.

Tabagismo
Hábitos Alimentares
Alcoolismo
Hábitos Sexuais
Medicamentos
Fatores Ocupacionais
Radiação solar

Hereditariedade
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.

Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.

10 dicas para a redução dos fatores de risco

Como surge o câncer?

As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.

Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

plantas carnivoras

CARNÍVORAS ?

As plantas carnívoras sempre despertaram o interesse do público em geral, acendendo a imaginação das pessoas, devido à sua natureza exótica quando comparada com os demais membros do reino vegetal.

Em primeiro lugar, é preciso dizer que elas não são monstros de casas mal-assombradas, nem devoradoras de exploradores inocentes perdidos em florestas tropicais africanas. Pelo contrário, na maioria são plantas pequenas e delicadas que capturam pequenos insetos ou animais aquáticos microscópicos. Sua beleza exótica engana muitas pessoas, levando-as a crer que suas folhas, altamente especializadas, são flores - mais ainda, nem se apercebem de que elas são carnívoras. Portanto, a menos que você tenha o tamanho de um inseto, elas lhe são perfeitamente inofensivas.

MAKF
Dionaea muscipula, Drosera spatulata e Utricularia subulata
Dionaea muscipula, Drosera spatulata e Utricularia subulata

Para que uma planta possa ser considerada carnívora, é preciso que ela tenha a capacidade de:

(1) atrair,
(2) prender, e
(3) digerir formas de vida animais.

A grande maioria das flores tem a capacidade de atrair insetos para fins de polinização, algumas chegam até a prendê-los para garantir a polinização; exemplos destas são o papo-de-peru e algumas orquídeas. Mas não os digerem, portanto não são carnívoras verdadeiras.

Existem muitas plantas que apresentam algumas destas caraterísticas, mas não todas. Alguns autores consideram-nas carnívoras, outros não. Por exemplo, Darlingtonia e Heliamphora aparentemente não produzem enzimas para digerir suas presas, ficando na dependência da ação de bactérias e fungos, que é lenta, para absorver os nutrientes. Mas suas folhas altamente especializadas, ascídios na verdade, não deixam dúvidas que são plantas carnívoras.



LRP
Byblis liniflora
Byblis liniflora

Um outro caso é o dos gêneros Roridula e Byblis, que embora capturem grande quantidade de insetos com suas folhas colantes, parece que não produzem enzimas para digerí-los. Mesmo assim, a absorção dos nutrientes ocorre a partir dos excrementos de outros insetos, que se alimentam das presas mas nunca ficam presos nas folhas. Trata-se de uma relação de comensalismo entre estas carnívoras e os insetos imunes às armadilhas.

Há o caso das bromélias Brocchinia e Catopsis, que por alguns autores são consideradas carnívoras basicamente por parecer que capturam muito mais insetos que outras bromélias. Na verdade, todas as bromélias capturam e matam muitos invertebrados por acidente.

FRL
Brocchinia reducta
Brocchinia reducta

MAKF
Ibicella lutea
Ibicella lutea

Mais um caso é o da Ibicella e Proboscidea, que possuem glândulas colantes, capturam muitas presas, não produzem enzimas digestivas, e não abrigam os insetos que se alimentam das presas e defecam nas folhas. Fica meio difícil definir ao certo se são carnívoras, porque as glândulas colantes estão presentes em uma infinidade de plantas - acredita-se que tenham o propósito de defesa. Por exemplo, o Plumbago possui essas glândulas na face exterior de suas sépalas, o que supostamente impede que formigas e outros insetos roubem o néctar e pólen das flores, deixando-os para os verdadeiros polinizadores (insetos voadores).

Menu

O QUE ELAS "COMEM" ?

Com frequência encontra-se na literatura o nome "insentívora" para estas plantas, mas tal termo não é correto. Insetos podem ser o principal elemento de seu cardápio, mas a dieta pode ser bem variada, incluindo desde organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos), artrópodes em geral (insetos, aranhas e centopéias), e ocasionalmente pequenos vertebrados, como sapos, gecos, passáros e roedores.

FRL
Drosera sessilifolia
Uma perereca capturada por uma Drosera sessilifolia
LRP
Nepenthes alata
Nepenthes alata

As plantas do gênero Nepenthes são as que possuem as maiores armadilhas, que podem alcançar até meio metro de altura cada e armazenar até cinco litros de água. Com frequência elas capturam presas grandes.

Na verdade supõe-se que os vertebrados tornam-se presas acidentamente, quando procurando por insetos presos nas armadilhas, em busca de alimento, os mais debilitados não conseguem escapar, e acabam passando de predador à presa.

Menu

COMO CAPTURAM SUAS PRESAS ?

Inicialmente, elas precisam de algum mecanismo para atrair as presas às suas armadilhas. Muitas carnívoras atraem-nas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com vívidas cores e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores. Mais ainda, a luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem (presentes nas armadilhas de Byblis, Drosera, etc.) ou pelo revestimento externo das folhas de certas bromélias também atrai insetos voadores. Em Genlisea e Utricularia, cujas armadilhas aprisionam principalmente microorganismos, acredita-se (não provado entretanto) que algum tipo de substância química é liberada no solo ou água para atrair as presas.

Há vários tipos de armadilhas utilizadas pelas plantas carnívoras para capturar suas presas:

(1) armadilhas tipo "jaula",
(2) armadilhas de sucção,
(3) folhas colantes, e
(4) ascídios.

As armadilhas "jaula" são as mais famosas por serem a própria representação da ação carnívora por meio de vegetais ! As folhas são modificadas em duas metades com gatilhos no interior. Quando os gatilhos são tocados por presas potenciais, as metades da folha se fecham em incríveis frações de segundo, esmagando a presa e digerindo-a. Esse tipo de armadilha é encontrado na Dionaea e Aldrovanda.

MAKF
Dionaea muscipula
Dionaea muscipula

FRL
Utricularia humboldtii
Utricularia humboldtii

Armadilhas de sucção são utilizadas por todas as espécies de Utricularia. Elas consistem de pequenas vesículas, cada qual com uma diminuta entrada cercada por gatilhos que, quando estimulados, provocam a abertura desta entrada. Devido à diferença de pressão entre o interior e o exterior da vesícula, quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho.

Armadilhas do tipo folhas colantes são as mais simples, e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria, pequenos insetos voadores. Esse tipo de armadilha é encontrado em Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum.

FRL
Drosera montana var. schwackei
Drosera montana var. schwackei
AGH
Drosera burmannii
Drosera burmannii

Dentre estas, Drosera apresenta movimento nas glândulas, às vezes na folha toda, enrolando-se sobre a presa para colocar mais superfície em contato com ela, portanto ajudando a digestão e subsequente absorção.

Ascídios são folhas altamente especializadas, inchadas e ocas, como se fossem urnas, com uma entrada no topo e líquido digestivo no interior. Novamente, estão presentes em algumas famílias sem parentesco próximo: Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, etc. Capturam desde pequenos vertebrados até diminutos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, aonde se afogam e são digeridas; seus restos se acumulam no fundo, às vezes enchendo a armadilha até o topo !

LRP
Nepenthes alata
Nepenthes alata
FRL
Brocchinia reducta
Brocchinia reducta

Brocchinia e Catopsis são bromélias típicas que aprisionam suas presas na água acumulada entre suas folhas. Embora suas folhas não tenham formato especializado como com os gêneros acima, o funcionamento da armadilha é basicamente o mesmo.

Genlisea possui armadilhas relativamente pequenas, localizadas no subterrâneo ou na água. Capturam pequenos organismos que nadam para dentro delas, provavelmente atraídos por alguma substância liberada pela planta. Embora sejam únicas morfologicamente falando, apresentam paralelos interessantes aos ascídios.

FP
Genlisea aurea
Genlisea aurea

Menu

COMO REALIZAM A DIGESTÃO ?

Tendo sido capturada a presa, dá-se início ao processo de digestão.

A digestão das presas é realizada por enzimas proteolíticas (enzimas que digerem proteínas), elas quebram as substâncias em moléculas menores, estas últimas podem ser absorvidas pelas folhas. É um processo similar ao que acontece, por exemplo, no estômago humano, aonde, depois da quebra das moléculas, ocorre absorção pelas paredes do intestino.

Essas enzimas são muito fracas, não causam dano algum à pele humana ou qualquer animal de médio à grande porte.

Apenas algumas espécies não produzem suas próprias enzimas. Elas dependem de bactérias para a digestão de suas presas, um processo bem mais lento.

De forma alguma pode-se dizer as plantas carnívoras são plantas "meio vegetal, meio animal". Como qualquer planta, elas realizam fotossíntese. As presas são nada mais que um complemento alimentar, uma fonte de nutrientes para compensar o que as raízes não obtêm do solo. Esta adaptação chegou a tal ponto que essas plantas nem sequer toleram solos ricos em nutrientes.

Menu

QUANTAS EXISTEM ?

Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo todo (exceto a Antártida). Podem ser encontradas em regiões desde as quentes e úmidas florestas tropicais, até as tundras gélidas da Sibéria, ou os desertos esturricantes da Austrália.

No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes (exceto pela Austrália, o Brasil é o país que mais tem espécies carnívoras no mundo). Elas crescem principalmente nas serras e chapadas, e podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.

LRP
Serra do Cipó
Serra do Cipó

Menu

COMO É SEU HABITAT ?

As plantas carnívoras crescem em solos pobres em nutrientes. A maioria, em solos encharcados (como brejos), de pH baixo (ácido), às vezes pedregosos.

FRL
Drosera sessilifolia e Utricularia amethystina

A falta de nutrientes, especialmente o nitrogênio, é um fator crítico que limita o crescimento das plantas de maneira geral. Este problema foi resolvido pelas primeiras plantas carnívoras que surgiram na Terra, ao desenvolverem métodos para aprisionar e digerir animais e assim utilizarem-se de suas proteínas (ricas em nitrogênio) como fonte de nutrientes. Como sugerem fósseis de pólen, isso foi há cerca de 65 milhões de anos - na época dos dinossauros !

Menu

COMO EVOLUÍRAM ?

Em termos evolutivos, acredita-se que as plantas carnívoras evoluiram a partir de plantas que capturavam parasitas para se defenderem deles, como no caso do Plumbago. Os insetos ficavam presos nas glândulas colantes das folhas, e com o tempo morriam e apodreciam.

Em um certo ponto, as enzimas que normalmente realizam a digestão de proteínas em sementes teriam sido transferidas para outras regiões da planta, assim se especializando na digestão das pragas capturadas, tornando-se plantas competitivas em solos pobres em nutrientes.

Daí, as novas carnívoras especializaram suas folhas, distribuindo glândulas colantes por toda sua extensão para melhor capturar as presas. Elas evoluíram para atrair presas também.

AGH
Drosera burmannii
Drosera burmannii

Dessas folhas de ação passiva, colantes, evoluíram folhas de ação ativa, mais complexas, como as armadilhas da Dionaea, os ascídios de Nepenthes e Sarracenia, e até as esquisitas armadilhas subterrâneas/aquáticas de Utricularia e Genlisea.

Vampiro

Segundo a lenda, vampiro é um ente mitológico que se alimenta de sangue humano.

O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitológica, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito. Alguns pontos em comum são o facto de ele precisar de sangue (preferencialmente humano) para sobreviver, de não poder sair na luz do Sol, de se transformar em morcego e de poder ser posto em torpor temporário por uma estaca no coração. Segundo a lenda, os vampiros podem controlar animais daninhos e noturnos, podem desaparecer numa névoa e possuem um poder de sedução muito forte. Formas de combatê-los incluiriam o uso de objetos com valor sagrado tais como hóstia consagrada, rosários, metais consagrados, alhos, água benta, etc.

Histórias sobre vampiros são bastante antigas e aparecem na mitologia de muitos países, principalmente dos da Europa e do Médio Oriente, na mitologia da Suméria e Mesopotâmia, onde surge como filho de Lilith, se confundindo com Incubus. Contudo as referências mais antigas a seres vampíricos vêm do Antigo Egipto, destacando-se neste mitologia a sanguinária Sekhmet e o Khonsu do Pre-Dinástico, como é bem visível na tradição vampírica da Aset Ka.

sábado, 14 de novembro de 2009

Enchente


Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, mares e oceanos provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência.

Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes , diques , etc.

Como todo fenômeno natural pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente.

Quando este transbordamento ocorre em regiões sem ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar grandes danos à agricultura.

Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional.

A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a Hidrologia que é normalmente ensinada nos cursos de Geografia, Engenharia Hidráulica, Engenharia sanitária , Engenharia Ambiental e outros.

Algumas obras podem ser realizadas para controle das enchentes tais como bueiros, diques , barragens de defesa contra inundações ou mesmo obras de Revitalização de Rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.

Tufão Durian

O tufão Durian (designação internacional: 0621; designação do JTWC: 24W; designação filipina: Reming, às vezes chamado de super tufão Durian) foi um intenso ciclone tropical que causou estragos nas Filipinas, causando perdas massivas a vidas quando correntes de lama do Vulcão Mayon soterrou muitos vilarejos. De acordo com o Joint Typhoon Warning Center (JTWC), Durian foi a vigésima quarta depressão tropical, a vigésima terceira tempestade tropical, o décimo quarto tufão e o sétimo super tufão da temporada de tufões no Pacífico de 2006. Durian também foi o vigésimo primeiro sistema tropical nomeado e o décimo quarto tufão da temporada reconhecido pelo Centro Meteorológico Regional Especializado (CMRE) para ciclones tropicais] nesta região, a Agência Meteorológica do Japão. O nome Durian foi submetida na lista de nomes pela Tailândia e refere-se a uma fruta, o Durião (Durio zibethinus)[3]

Durian fez o seu primeiro landfall nas Filipinas, fortes ventos e chuvas pesadas que causaram correntes de lama perto do Vulcão Mayon. Após causar danos massivos nas Filipinas, Durian seguiu para o Mar da China Meridional e se enfraqueceu ligeiramente, antes de voltar a se organizar e se fortalecer novamente num tufão pouco antes de seu segundo landfall, desta vez no Vietnã, perto de Thành phố Hồ Chí Minh, causando mais danos, mais do que $400 milhões de dólares. Ao todo, Durian matou 1.497 pessoas e deixou outras centenas desaparecidas. As estimativas preliminares de danos totais chegaram a $508 milhões de dólares.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vitaminas - Vitamina A, B, C, D, E, K

O que são vitaminas?
Vitaminas são substâncias necessárias para o metabolismo no organismo, mas que não podem ser produzidas em nosso corpo. Assim, elas são obtidas através de alimentos, bebidas ou suplementos vitamínicos. As exceções são a vitamina D, que é sintetizada no organismo em uma escala limitada, e as vitaminas B12 e K, as quais são sintetizadas pela flora bacteriana no intestino. Sem as vitaminas as reações metabólicas em nosso organismo ficariam tão lentas que não seriam efetivas.

Algumas vitaminas (C, E, A) também tem papel antioxidante diminuindo a ação nociva dos radicais livres, como veremos a seguir.
Atletas devem prestar atenção no consumo de B1, B2 e niacina. Enquanto trabalham, os músculos produzem uma substância, o ácido pirúvico, que sem a vitamina B1 , transforma-se em ácido láctico. As vitaminas B2 e niacina agem na obtenção de energia em exercícios de baixa intensidade e longa duração. Corredores também devem ficar atentos à ingestão de vitaminas antioxidantes (C, E e beta-caroteno), pois seu organismo tende a produzir mais radicais livres.
google_protectAndRun("render_ads.js::google_render_ad", google_handleError, google_render_ad);
Anúncios Google Suplementos Alimentares - As Melhores Opções em Suplementos. Compre no Líder Absoluto há 10 Anos - www.CorpoPerfeito.com.br Colesterol Alto - Melhore a Vida Sexual 0800-709-9999 Tratamentos Específicos de Ereção! - BostonMedicalGroup.com.br Dicas Para Viver Bem - Manter Uma Alimentação Balanceada Ajuda o Seu Intestino a Trabalhar! - www.AbaixoAcumulo.com.br/Alimentar
Ingerimos vitaminas nas quantidades ideais?
O estilo de vida moderno contribui em muito para que não que nosso organismo não tenha a quantidade ideal de vitaminas (clique aqui para pesquisar preços de vitaminas). No corre-corre do dia a dia não nos alimentamos corretamente e o estresse provoca uma descarga de hormônios que atrapalham a ação das vitaminas.
Além disso, a própria preparação dos alimentos faz com que eles percam nutrientes e as vitaminas são sensíveis a alterações de calor, umidade, luz, presença de oxigênio, deficiências do armazenamento.
Já a vitamina C e o complexo B, que são hidrossolúveis (se diluem na água), perdem-se pelo vapor ou pela própria água do cozimento.
Segundo o Dr. Keneth Cooper o melhor meio de cozimento para preservar as vitaminas antioxidantes dos alimentos são : forno de microondas, vapor e refogamento.
Cooper aconselha o cozimento brando a vapor, ou com pequena quantidade d'água, para alimentos com elevado teor de beta-caroteno (precursor da vitamina A) como cenouras, batata doce, brócolis e espinafre. Somente 1% do beta-caroteno da cenoura é utilizado pelo corpo, entretanto um cozimento brando pode aumentar a absorção ao auxiliar a digestão.
Com relação à vitamina C, estudos mostraram que 27-62% desta vitamina no brócolis são perdidos quando fervidos em grandes quantidades de água. Em compensação, perde-se apenas 10-20% durante o cozimento em microondas. Já a vitamina E pode se degradar ou ser destruída durante o processo de fritura.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Animais Venenosos Cobras


Jararacas, Cascavéis e Surucucus
A maioria dos ofídios brasileiros pertencem à família Viperidae e estão agrupados em 3 gêneros:
1. Bothrops – são as jararacas. Jararaca é um nome enganoso porque, tanto se refere a uma espécie, a Bothrops jararaca, como é o nome coletivo do gênero Bothrops. Compreende umas 20 espécies: B. jararaca, que é a jararaca propriamente dita, B. alternatus, que é a urutu ou cruzeira, B. atrox, também chamada de jararaca ou de combóia, B. bilineatus que é verde e vive nas árvores e, por isso, chamada de cobra-papagaio, a B. insularis, uma jararaca singular que só tem na Ilha Queimada, no litoral paulista, na altura da cidade de Santos. O veneno dessa jararaca é muito potente, pelo menos para pássaros dos quais essa cobra se alimenta quase que exclusivamente.
Se não fosse isto, o animal morreria de fome, pois, após a picada os pássaros voariam muito longe, fora da alcance da serpente. E assim há muitos outros ofídios do gênero Bothrops cujos representantes são encontráveis em todo território nacional.


2. Crotalus – são as cascavéis, com seu guizo ou chocalho típico. A espécie é durissus, com numerosas subespécies, todas muito parecidas umas com as outras. Sua distribuição geográfica é mais restrita a áreas secas e arenosas das regiões sul, sudeste e centro do país. O maior número de acidentes por cascavel ocorre no Estado de São Paulo.


3. Lachesis – é a surucucu, o maior dos ofídios venenosos do país. A espécie encontrada com maior freqüência é a Lachesis muta muta, que pode alcançar 3 metros ou mais de comprimento. Na fronteira da Amazônia brasileira com outros países existem algumas outras subespécies. A particularidade mais chamativa da surucucu é a mudança da posição das escamas na ponta da cauda. Em vez de ficarem deitadas sobre o corpo, nesta região as escamas estão eriçadas. É uma serpente cujo habitat é a floresta tropical e, portanto, são mais comuns no norte do Brasil.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Monte Everest


Localização e informações geográficas
O Monte Everest é a montanha mais alta do mundo com 8.848 metros de altitude. Está situado no continente asiático, na cordilheira do Himalaia (fronteira do Nepal com o Tibet). Em função da altitude, o cume desta montanha permanece coberto por gelo durante o ano todo. O nome do monte é uma homenagem a George Everest (topógrafo da Índia), primeiro homem a estabelecer sua altitude e posição. Este fato ocorreu em 1841 e a montanha foi batizada, primeiramente, com o nome de Pico XV.O Everest é a montanha que mais desafia os alpinistas, pois representa uma grande dificuldade. Vários alpinistas já morreram ao tentar chegar ao cume da montanha. Mesmo com planejamento, preparo físico e treinamento, a subida apresenta diversas dificuldades: ar rarefeito (baixa quantidade de oxigênio), frio extremo e avalanches de neve. No dia 29 de maio de 1953, a expedição anglo-neozelandesa, comandada por John Hunt atingiu o cume do Everest pela primeira vez na história.

OS RAIOS SOLARES

Mais um Verão a bater à nossa porta e com ele a tentação da praia! No entanto, é preciso tomar precauções e gozar o sol com moderação, porque este, pode ser tão agradável e prazenteiro, como pode tornar-se o pior inimigo do Homem. Por isso... PROTEJA-SE!!!

O SOL
O sol irradia luz para a Terra e parte dessa luz é constituída pelos invisíveis raios ultravioletas (UV). Quando esses raios atingem a nossa pele bronzeiam-nos, mas também podem provocar queimaduras e outros problemas de pele. Existem três tipos de raios UV: UVA, UVB e UVC. O importante é proteger-se da exposição aos raios UVA e UVB, pois são os responsáveis pelos estragos na pele.

AS NOSSAS DEFESAS
A maioria das pessoas possui melanina na sua pele, a qual constitui a primeira defesa do nosso corpo contra o sol. De pessoa para pessoa, a concentração e cor da melanina varia: quanto mais escura for a pele, mais melanina ela contêm. A melanina reflecte e absorve os raios UV perigosos, antes que eles provoquem danos na pele. À medida que a melanina aumenta em resposta à exposição ao sol, a pele bronzeia-se.

SOL E SAÚDE
Todos precisamos de alguma exposição ao sol, pois é a nossa fonte primária de vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para termos ossos mais fortes e saudáveis. Contudo, bastam pouco mais de dez minutos de exposição diária ao sol (esta exposição inclui o simples facto de andarmos na rua) para recebermos toda a vitamina D de que necessitamos. Assim, as nossas necessidades reais de exposição à luz do sol, são muito inferiores às quantidades necessárias para se conseguir um bronzeado que dê nas vistas!

EFEITOS NEFASTOS DO SOL
Uma exposição adicional ao sol, sem a devida protecção aos raios ultravioletas, pode causar lesões na pele (tal como o melanoma maligno, que é a forma mais grave de cancro da pele); nos olhos (tais como queimaduras dos tecidos do olho) e alterações do sistema imunitário (através da diminuição das defesas do nosso organismo face aos agentes exteriores).
Todos os tipos de pele, seja qual for a cor, respondem à contínua exposição ao sol, secando e endurecendo, resultando numa pele endurecida e sobrecarregada de rugas anos mais tarde. Logo, não há um “bronzeado saudável”, pois todo ele é sinal de estragos solares na pele. Infelizmente, é muito comum observarmos na praia pessoas com “escaldões” (ou até quem já não lhe aconteceu) que não são mais do que queimaduras, que deixam a pele vermelha; quente; dolorosa ao toque e por vezes com bolhas de água. A queimadura surge quando a quantidade de exposição aos UV excede a que pode ser protegida pela melanina da pele. Assim, quanto mais pálida for a pele, menos melanina tem para reflectir e absorver os UV e proteger-se.
O envelhecimento da pele e o cancro têm efeitos retardados, que habitualmente só se tornam evidentes com o passar dos anos. Assim, é necessária uma protecção desde cedo, pois a continuação de uma exposição irresponsável irá fazer com que os casos de cancro de pele continuem a aumentar à medida que os jovens de hoje comecem a atingir a idade adulta.

TOME PRECAUÇÕES... PELA SUA SAÚDE!!!
Para diminuir os efeitos nefastos do sol sobre a pele e os olhos, tome nota:
- Faça uma exposição progressiva ao sol, começando por períodos curtos durante o dia;
- Evite apanhar sol entre as 11 e as 17 horas;
- Use óculos escuros que ofereçam uma protecção eficaz;
- Escolha um protector solar de acordo com o seu tipo de pele;
- Use sempre um protector solar de largo espectro e aplique-o 30 minutos antes de se expôr ao sol;
- Beba líquidos com frequência, preferencialmente água;
- Use roupa fresca, de algodão e de cores claras.

Estas medidas devem ser tomadas mesmo que:
o céu esteja nublado, porque as radiações atravessam as nuvens;
esteja debaixo de um toldo ou guarda sol, onde os raios solares incidem de forma indirecta;
haja vento ou esteja dentro de água, pois os riscos mantêm-se apesar da sensação de frescura.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O que causa um Tsunami?


Um Tsunami é uma onda causada pelo movimento repentino do fundo do mar. Este movimento pode ser desencadeado por diferentes fenómenos: sismos, erupções vulcânicas ou deslizamentos de terras submarinos. Podem ainda ser gerados em consequência de impactos de meteoritos. Os Tsunamis propagam-se ao longo da superfície dos oceanos a grandes velocidades e quando atingem a linha de costa os seus efeitos podem ser devastadores.
A grande maioria dos Tsunamis formam-se em consequência de sismos gerados em zonas de subducção. As zonas de subducção são locais onde um fragmento de crusta terrestre, normalmente oceânica, mergulha sob outra (continental ou oceânica) afundando-se no manto. Neste local as forças de fricção são enormes. Imaginem uma fracção de rocha com mais de 20 km de espessura a mergulhar sobre outro com mais de 50 km, podendo atingir várias centenas de quilómetros de extensão e afundando a mais de 700 km de profundidade no manto.
Devido à fricção e devido ao facto de as placas se movimentarem lentamente durante a maior parte do tempo, a zona de subducção encontra-se normalmente bloqueada (stuck).
Deste modo a energia vai-se acumulando e as placas vão-se deformando lentamente, mas sem que ocorra movimento relativo ao longo do plano de subducção.
Quando a energia acumulada excede a força de fricção existente entre as duas placas dá-se o movimento repentino relativo entre elas ao longo do plano de subducção, libertando as enormes quantidade de energia. A energia potencial é "transformada" em energia cinética (movimento). Quando isto acontece o fundo do mar pode movimentar-se bruscamente, movimento este que é transferido à coluna de água suprajacente, gerando o Tsunami.
A onda assim formada propaga-se ao longo da superfície do mar, podendo ser amplificanda quando atinge as zonas costeiras. Nestas zonas podem-se formar-se ondas com várias dezena de metros causando a destruição quase total das áreas onde se dá o impacto da massa de água.

Quais são as Causas da Impotência ?

Nós podemos classificar as causas da impotência, ou disfunção erétil, em dois grupos:
Causas puramente psicológicas (10% de todos os casos), e
Causas puramente orgânicas (90% de todos os casos).
Causas Psicológicas
Existem muitas razões para uma causa puramente psicológica ou orgânica da impotência. Ela pode começar abruptamente, geralmente após um grande trauma psicológico. Ou, ela pode se instalar gradualmente como resultado da depressão, ansiedade e estresse crônico. Além disso, em muitos distúrbios mentais, a libido sexual e a potência podem estar afetadas.
Por outro lado, existe uma situação muito comum, que afeta no mínimo uma vez todos os homens adultos, particularmente, aqueles envolvidos em relações sexuais casuais, a qual é chamada de "ansiedade de performance", ou medo de falhar. Muitas sociedades esperam do homem um papel sexual agressivo, e consideram que a falha em executá-lo é vergonhosa. Então, a auto-estima do homem pode ser afetada por uma impotência ocasional, e isto pode conduzir à ansiedade e inibição de reflexos sexuais.
Falhas ocasionais na performance também são encontradas em muitas outras situações. Elas podem ser, por exemplo, uma simples falta de diálogo com o parceiro sexual, um atrito conjugal (por ex., após uma briga), a presença de elementos perturbadores no ambiente, tais como barulho ou luz, uma diminuição temporária na libido sexual, devido a fadiga ou preocupações, ou medo de ser pego em relações ilícitas.
Uma questão importante feita pelos médicos para determinar a causa da impotência, é se o paciente frequentemente acorda com ereção. Ereções "matutinas" são psicológicas, e estão relacionadas aos mecanismos de suprimentos do sangue durante o sono, e não na excitação sexual. A presença destas ereções geralmente significam que a principal causa pode não ser orgânica. Usando um anel de selos de correio colados ao redor do pênis flácido durante a noite, é uma maneira simples de se detectar se ereções ocorrem durante o sono (o anel rompido pela manhã é uma prova.)
Entretanto, os fatores psicológicos também estão presentes quando a causa da impotência é puramente orgânica. A incapacidade de alcançar ereção nestes casos aumenta a ansiedade e o medo de não conseguir ter ereção.
Causas Físicas
Existem muitas causas físicas para a impotência temporária ou crônica, as quais podem se estender desde as mais curáveis ou preventivas, até as causas mais severas, as quais não podem ser curadas sem medidas invasivas ou radicais, tais como a cirurgia.
As seguintes causas são bem conhecidas e estudadas:
Problemas com o suprimento de sangue do pênis
Efeitos colaterais de drogas e medicamentos
Distúrbios do sistema nervoso
Distúrbios hormonais
Danos estruturais do pênis
Outras doenças, complexas e multissistêmicas
Doença Vascular Periférica
Esta é a causa mais comum da disfunção erétil, porque está correlacionada com muitas doenças sistêmicas que afetam os vasos sanguíneos da região genital, direta ou indiretamente. Doenças crônicas, tais como diabetes mellitus, colesterol alto e outras, levam a destruição das paredes contráteis das veias, ou provocam endurecimento, estreitamento ou bloqueio das artérias que chegam ao pênis. Como explicado na Seção "O Processo de Ereção do Homem", neste número de Cérebro & Mente, a ereção do pênis acontece quando o sangue, carreado pelas artérias do pênis, entumesce os corpos eréteis feitos de tecido esponjoso. Qualquer falha neste mecanismo de preenchimento, tal como o estreitamento das artérias e placas ateroscleróticas, podem conduzir a uma insuficiência erétil. A ereção é mantida por um aprisionamento fisiológico do fluxo de sangue acumulado no pênis, via vasos sanguíneos. Qualquer falha neste mecanismo (relaxamento do sistema vascular do pênis) resulta em ereções menos rígidas or incapacidade em mantê-las pelo tempo suficiente para completar o coito.
Insuficiência vascular é talvez a causa que se correlaciona melhor com a idade. Geralmente, a impotência causada por fatores vasculares parece aumentar lentamente ao longo dos meses ou anos, primeiro causando uma diminuição na firmeza das ereções, para finalmente tornar-se o fator preponderante
A abordagem diagnóstica para a doença vascular é investigá-la com ultrassom, através de um método chamado cavernossonograma Doppler, o qual é capaz de desenhar a imagem colorida do fluxo sanguïneo no pênis.
Medicações e Drogas
Mais de 200 medicamentos do receitu´rio médico são conhecidos por afetar a função erétil no homem. De fato, existem tantos, e para tantas condições, que isto deve ser uma das principais causas provocadoras da impotência orgânica. Algumas destas drogas promovem impotência por atuar no sistema nervoso central. Outras afetam a intensidade do suprimento sanguíneo do pênis, ou promovem ralaxamento dos vasos sanguíneos. Entre elas estão:
Medicamentos usados para tratar hipertensão arterial (pressão alta), tais como espironolactona e diuréticos a base de tiazida, bem como beta-bloqueadores
Medicamentos usados para tratar depressão (antidepressivos) e ansiedade (ansiolíticos), tal como fenotiazina.
Medicamentos usados para tratar distúrbios neurológicos, tais como doença de Parkinson e outras.
Medicamentos usados para tratar problemas gastrointestinais, tal como a cimetidina
Medicamentos usados para tratar alergias
Além disso, o abuso de substâncias, tais como álcool, tabaco, cocaina e outras é a maior causa de impotência nos dias de hoje. É irônico que estas substâncias de abuso são consideradas afrodisíacas, quando tomadas em pequenas quantidades. De fato, um cálice de vinho durante um encontro romântico pode "soltar" inibições e diminuir a ansiedade de performance ou outros fatores psicológicos inibidores explicados acima.
Um ansiolítico leve pode causar o mesmo efeito. Alguns fumantes ficam mais calmos ao desfrutarem lentamente um cigarro, cachimbo ou um charuto. Para algumas pessoas, a poderosa sensação de bem-estar que acompanha a injestão de cocaína, metanfetaminas e outras drogas, pode atuar como excitante sexual. Entretanto, o abuso crônico e altas doses têm o efeito oposto.
Mais de 80 % dos alcoolatras sofrem de impotência sexual crônica. Estudos científicos têm mostrado que fumantes crônicos têm danos importantes no seu sistema suprimento sanguíneo genital.
Dano Neurológico
Doenças nervosas ou danos aos nervos que controlam o processo de ereção estão entre as causas mais comuns de impotência.
O grande aumento na incidência de hiperplasias e de câncer da próstata nas últimas décadas é um dos maiores culpados. A cirurgia da próstata danifica os nervos em mais de 80 % dos casos. Parte destes pacientes recuperam a função sexual, completa ou parcialmente, após um ano ou mais, mas a maioria permanece impotente por toda a vida. A terapia por radiação do câncer de próstata, ainda que menos traumático, também tem um efeito sobre a potência sexual. Outras cirurgias pélvicas podem ter um efeito deletério da ereção.
Outra causa da impotência é o trauma na virilha. Esta é mais comum do que imaginamos, particularmente em alguns esportes. Recentemente, um grupo de pesquisadores desvendou que o fato de que andar de bicicleta pode ser a maior causa da impotência, porque fortes golpes do períneo (o triângulo entre o ânus e a base do escroto) contra a barra frontal da bicicleta são muito danosos. Ainda precisa ser comprovado se o trauma constante, de baixa intensidade causado pela frição do períneo contra o assento poderia também ser responsável pela disfunção erétil.
Algumas doenças nervosas afetam fortemente a capacidade de alcançar a ereção, porque elas atuam sobre estruturas cerebrais que são responsáveis pelo controle central do impulso sexual e sua performance. Elas são: doença de Parkinson e outras doenças do sistema motor, derrame, esclerose múltipla, alguns tumores do cérebro e da glândula hipófise, e epilepsia. Injúrias na medula espinhal ou nervos que vêm ou vão à area genital, é claro, também são muito comuns, tais como na compressão do disco vertebral e injúrias traumáticas, tais como paraplegia e tetraplegia, ou em paralisia regional.
Danos Estruturais do Pênis
Existem doenças menos comuns, entre elas, fibrose do tecido do pênis, causadas por doenças orgânicas, doença de Peyronie (ela leva a um encurvamento anormal do pênis) e cistos e tumores.
Distúrbios Hormonais
Aproximadamente 5 a 10 % da população masculina sofre de algum tipo de distúrbio hormonal. O mais comum, que também se correlaciona com a idade, é uma constante diminuição nos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual do homem. Ela tem provavelmente alguma coisa a ver com a diminuição na capacidade das células testiculares em sintetizar o hormˆnio. Este fenômeno levou alguns especialistas a pronunciarem que existe um tipo de "menopausa" para o homem, não tão drástica como para a mulher, a qual foi chamada de andropausa. Ainda que isto seja controvertido, o fato permanece que muitos precursores metabólicos da testosterona (substâncias usadas pelo corpo no processo de síntese) tais como DHEA (dehidroxiepiandrosterona), diminui significativamente com a idade.
A diminuição de testosterona tem sido associada com a diminuição na libido sexual e performance, porque os circuitos cerebrais e os tecidos do pênis são dependentes destes níveis de hormônios (entretanto, uma porcentagem significativa de homens com baixos níveis de testosterona permance com performance sexual inalterada). Quando baixos níveis de testosterona afetam as caraterísticas sexuais primárias e secundárias (por exemplo, quando o crescimento da barba é consideravelmente lento, ou existe perda de pelos no peito ou na pelve, ou mesmo a atrofia dos testículos e pênis, e um aumento na região das mamas chamado ginecomastia), nós dizemos que existe uma condição chamada hipogonadismo (de gônadas, ou glândula sexual). Existem dois tipos de hipogonadismo:
Hipogonadismo primario, causado por uma doença nas céluas produtoras de testosterona
Hipogonadismo secundário, causado por uma doença ou disfunção nos sistemas que controlam a produção de testosterona, como a hipófise.
A forma mais comum de hipogonadismo secundario é chamado de hipogonadismo hipogonadotrófico, porque existe uma diminuição demonstrável nos níveis de FSH (Hormônio Folículo Estimulante), também chamado de hormônio gonadotrófico, que é produzido pela glândula hipófise. O hipogonadismo primário, em contraste, tem níveis normais ou até aumentados de FSH.
Outra condição que pode freqüentemente levar à impotência sexual é chamada de hiperprolactinemia, que é um aumento anormal de outro hormônio produzido pela hipófise, denominado prolactina. Nas mulheres, a prolactina é responsável por estimular as glândulas mamárias para produzir leite. Os homens normalmente têm níveis baixos de prolactina, mas em algumas doenças eles podem estar aumentados, tais como em um tipo de tumor benigno chamado prolactinoma.
Nos exames diagnósticos feitos para diagnosticar as causas da impotência sexual, o médico normalmente pede testes de laboratório destinados a medir o nível de testosterona, FSH e prolactina. Simultaneamente, niveis baixos de testosterona e FSH significam um diagnóstico de hipogonadismo hipogonadotrófico, Hiperprolactinemia está também muitas vezes associada à esta condição.