quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Animais Venenosos Cobras


Jararacas, Cascavéis e Surucucus
A maioria dos ofídios brasileiros pertencem à família Viperidae e estão agrupados em 3 gêneros:
1. Bothrops – são as jararacas. Jararaca é um nome enganoso porque, tanto se refere a uma espécie, a Bothrops jararaca, como é o nome coletivo do gênero Bothrops. Compreende umas 20 espécies: B. jararaca, que é a jararaca propriamente dita, B. alternatus, que é a urutu ou cruzeira, B. atrox, também chamada de jararaca ou de combóia, B. bilineatus que é verde e vive nas árvores e, por isso, chamada de cobra-papagaio, a B. insularis, uma jararaca singular que só tem na Ilha Queimada, no litoral paulista, na altura da cidade de Santos. O veneno dessa jararaca é muito potente, pelo menos para pássaros dos quais essa cobra se alimenta quase que exclusivamente.
Se não fosse isto, o animal morreria de fome, pois, após a picada os pássaros voariam muito longe, fora da alcance da serpente. E assim há muitos outros ofídios do gênero Bothrops cujos representantes são encontráveis em todo território nacional.


2. Crotalus – são as cascavéis, com seu guizo ou chocalho típico. A espécie é durissus, com numerosas subespécies, todas muito parecidas umas com as outras. Sua distribuição geográfica é mais restrita a áreas secas e arenosas das regiões sul, sudeste e centro do país. O maior número de acidentes por cascavel ocorre no Estado de São Paulo.


3. Lachesis – é a surucucu, o maior dos ofídios venenosos do país. A espécie encontrada com maior freqüência é a Lachesis muta muta, que pode alcançar 3 metros ou mais de comprimento. Na fronteira da Amazônia brasileira com outros países existem algumas outras subespécies. A particularidade mais chamativa da surucucu é a mudança da posição das escamas na ponta da cauda. Em vez de ficarem deitadas sobre o corpo, nesta região as escamas estão eriçadas. É uma serpente cujo habitat é a floresta tropical e, portanto, são mais comuns no norte do Brasil.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Monte Everest


Localização e informações geográficas
O Monte Everest é a montanha mais alta do mundo com 8.848 metros de altitude. Está situado no continente asiático, na cordilheira do Himalaia (fronteira do Nepal com o Tibet). Em função da altitude, o cume desta montanha permanece coberto por gelo durante o ano todo. O nome do monte é uma homenagem a George Everest (topógrafo da Índia), primeiro homem a estabelecer sua altitude e posição. Este fato ocorreu em 1841 e a montanha foi batizada, primeiramente, com o nome de Pico XV.O Everest é a montanha que mais desafia os alpinistas, pois representa uma grande dificuldade. Vários alpinistas já morreram ao tentar chegar ao cume da montanha. Mesmo com planejamento, preparo físico e treinamento, a subida apresenta diversas dificuldades: ar rarefeito (baixa quantidade de oxigênio), frio extremo e avalanches de neve. No dia 29 de maio de 1953, a expedição anglo-neozelandesa, comandada por John Hunt atingiu o cume do Everest pela primeira vez na história.

OS RAIOS SOLARES

Mais um Verão a bater à nossa porta e com ele a tentação da praia! No entanto, é preciso tomar precauções e gozar o sol com moderação, porque este, pode ser tão agradável e prazenteiro, como pode tornar-se o pior inimigo do Homem. Por isso... PROTEJA-SE!!!

O SOL
O sol irradia luz para a Terra e parte dessa luz é constituída pelos invisíveis raios ultravioletas (UV). Quando esses raios atingem a nossa pele bronzeiam-nos, mas também podem provocar queimaduras e outros problemas de pele. Existem três tipos de raios UV: UVA, UVB e UVC. O importante é proteger-se da exposição aos raios UVA e UVB, pois são os responsáveis pelos estragos na pele.

AS NOSSAS DEFESAS
A maioria das pessoas possui melanina na sua pele, a qual constitui a primeira defesa do nosso corpo contra o sol. De pessoa para pessoa, a concentração e cor da melanina varia: quanto mais escura for a pele, mais melanina ela contêm. A melanina reflecte e absorve os raios UV perigosos, antes que eles provoquem danos na pele. À medida que a melanina aumenta em resposta à exposição ao sol, a pele bronzeia-se.

SOL E SAÚDE
Todos precisamos de alguma exposição ao sol, pois é a nossa fonte primária de vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para termos ossos mais fortes e saudáveis. Contudo, bastam pouco mais de dez minutos de exposição diária ao sol (esta exposição inclui o simples facto de andarmos na rua) para recebermos toda a vitamina D de que necessitamos. Assim, as nossas necessidades reais de exposição à luz do sol, são muito inferiores às quantidades necessárias para se conseguir um bronzeado que dê nas vistas!

EFEITOS NEFASTOS DO SOL
Uma exposição adicional ao sol, sem a devida protecção aos raios ultravioletas, pode causar lesões na pele (tal como o melanoma maligno, que é a forma mais grave de cancro da pele); nos olhos (tais como queimaduras dos tecidos do olho) e alterações do sistema imunitário (através da diminuição das defesas do nosso organismo face aos agentes exteriores).
Todos os tipos de pele, seja qual for a cor, respondem à contínua exposição ao sol, secando e endurecendo, resultando numa pele endurecida e sobrecarregada de rugas anos mais tarde. Logo, não há um “bronzeado saudável”, pois todo ele é sinal de estragos solares na pele. Infelizmente, é muito comum observarmos na praia pessoas com “escaldões” (ou até quem já não lhe aconteceu) que não são mais do que queimaduras, que deixam a pele vermelha; quente; dolorosa ao toque e por vezes com bolhas de água. A queimadura surge quando a quantidade de exposição aos UV excede a que pode ser protegida pela melanina da pele. Assim, quanto mais pálida for a pele, menos melanina tem para reflectir e absorver os UV e proteger-se.
O envelhecimento da pele e o cancro têm efeitos retardados, que habitualmente só se tornam evidentes com o passar dos anos. Assim, é necessária uma protecção desde cedo, pois a continuação de uma exposição irresponsável irá fazer com que os casos de cancro de pele continuem a aumentar à medida que os jovens de hoje comecem a atingir a idade adulta.

TOME PRECAUÇÕES... PELA SUA SAÚDE!!!
Para diminuir os efeitos nefastos do sol sobre a pele e os olhos, tome nota:
- Faça uma exposição progressiva ao sol, começando por períodos curtos durante o dia;
- Evite apanhar sol entre as 11 e as 17 horas;
- Use óculos escuros que ofereçam uma protecção eficaz;
- Escolha um protector solar de acordo com o seu tipo de pele;
- Use sempre um protector solar de largo espectro e aplique-o 30 minutos antes de se expôr ao sol;
- Beba líquidos com frequência, preferencialmente água;
- Use roupa fresca, de algodão e de cores claras.

Estas medidas devem ser tomadas mesmo que:
o céu esteja nublado, porque as radiações atravessam as nuvens;
esteja debaixo de um toldo ou guarda sol, onde os raios solares incidem de forma indirecta;
haja vento ou esteja dentro de água, pois os riscos mantêm-se apesar da sensação de frescura.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O que causa um Tsunami?


Um Tsunami é uma onda causada pelo movimento repentino do fundo do mar. Este movimento pode ser desencadeado por diferentes fenómenos: sismos, erupções vulcânicas ou deslizamentos de terras submarinos. Podem ainda ser gerados em consequência de impactos de meteoritos. Os Tsunamis propagam-se ao longo da superfície dos oceanos a grandes velocidades e quando atingem a linha de costa os seus efeitos podem ser devastadores.
A grande maioria dos Tsunamis formam-se em consequência de sismos gerados em zonas de subducção. As zonas de subducção são locais onde um fragmento de crusta terrestre, normalmente oceânica, mergulha sob outra (continental ou oceânica) afundando-se no manto. Neste local as forças de fricção são enormes. Imaginem uma fracção de rocha com mais de 20 km de espessura a mergulhar sobre outro com mais de 50 km, podendo atingir várias centenas de quilómetros de extensão e afundando a mais de 700 km de profundidade no manto.
Devido à fricção e devido ao facto de as placas se movimentarem lentamente durante a maior parte do tempo, a zona de subducção encontra-se normalmente bloqueada (stuck).
Deste modo a energia vai-se acumulando e as placas vão-se deformando lentamente, mas sem que ocorra movimento relativo ao longo do plano de subducção.
Quando a energia acumulada excede a força de fricção existente entre as duas placas dá-se o movimento repentino relativo entre elas ao longo do plano de subducção, libertando as enormes quantidade de energia. A energia potencial é "transformada" em energia cinética (movimento). Quando isto acontece o fundo do mar pode movimentar-se bruscamente, movimento este que é transferido à coluna de água suprajacente, gerando o Tsunami.
A onda assim formada propaga-se ao longo da superfície do mar, podendo ser amplificanda quando atinge as zonas costeiras. Nestas zonas podem-se formar-se ondas com várias dezena de metros causando a destruição quase total das áreas onde se dá o impacto da massa de água.

Quais são as Causas da Impotência ?

Nós podemos classificar as causas da impotência, ou disfunção erétil, em dois grupos:
Causas puramente psicológicas (10% de todos os casos), e
Causas puramente orgânicas (90% de todos os casos).
Causas Psicológicas
Existem muitas razões para uma causa puramente psicológica ou orgânica da impotência. Ela pode começar abruptamente, geralmente após um grande trauma psicológico. Ou, ela pode se instalar gradualmente como resultado da depressão, ansiedade e estresse crônico. Além disso, em muitos distúrbios mentais, a libido sexual e a potência podem estar afetadas.
Por outro lado, existe uma situação muito comum, que afeta no mínimo uma vez todos os homens adultos, particularmente, aqueles envolvidos em relações sexuais casuais, a qual é chamada de "ansiedade de performance", ou medo de falhar. Muitas sociedades esperam do homem um papel sexual agressivo, e consideram que a falha em executá-lo é vergonhosa. Então, a auto-estima do homem pode ser afetada por uma impotência ocasional, e isto pode conduzir à ansiedade e inibição de reflexos sexuais.
Falhas ocasionais na performance também são encontradas em muitas outras situações. Elas podem ser, por exemplo, uma simples falta de diálogo com o parceiro sexual, um atrito conjugal (por ex., após uma briga), a presença de elementos perturbadores no ambiente, tais como barulho ou luz, uma diminuição temporária na libido sexual, devido a fadiga ou preocupações, ou medo de ser pego em relações ilícitas.
Uma questão importante feita pelos médicos para determinar a causa da impotência, é se o paciente frequentemente acorda com ereção. Ereções "matutinas" são psicológicas, e estão relacionadas aos mecanismos de suprimentos do sangue durante o sono, e não na excitação sexual. A presença destas ereções geralmente significam que a principal causa pode não ser orgânica. Usando um anel de selos de correio colados ao redor do pênis flácido durante a noite, é uma maneira simples de se detectar se ereções ocorrem durante o sono (o anel rompido pela manhã é uma prova.)
Entretanto, os fatores psicológicos também estão presentes quando a causa da impotência é puramente orgânica. A incapacidade de alcançar ereção nestes casos aumenta a ansiedade e o medo de não conseguir ter ereção.
Causas Físicas
Existem muitas causas físicas para a impotência temporária ou crônica, as quais podem se estender desde as mais curáveis ou preventivas, até as causas mais severas, as quais não podem ser curadas sem medidas invasivas ou radicais, tais como a cirurgia.
As seguintes causas são bem conhecidas e estudadas:
Problemas com o suprimento de sangue do pênis
Efeitos colaterais de drogas e medicamentos
Distúrbios do sistema nervoso
Distúrbios hormonais
Danos estruturais do pênis
Outras doenças, complexas e multissistêmicas
Doença Vascular Periférica
Esta é a causa mais comum da disfunção erétil, porque está correlacionada com muitas doenças sistêmicas que afetam os vasos sanguíneos da região genital, direta ou indiretamente. Doenças crônicas, tais como diabetes mellitus, colesterol alto e outras, levam a destruição das paredes contráteis das veias, ou provocam endurecimento, estreitamento ou bloqueio das artérias que chegam ao pênis. Como explicado na Seção "O Processo de Ereção do Homem", neste número de Cérebro & Mente, a ereção do pênis acontece quando o sangue, carreado pelas artérias do pênis, entumesce os corpos eréteis feitos de tecido esponjoso. Qualquer falha neste mecanismo de preenchimento, tal como o estreitamento das artérias e placas ateroscleróticas, podem conduzir a uma insuficiência erétil. A ereção é mantida por um aprisionamento fisiológico do fluxo de sangue acumulado no pênis, via vasos sanguíneos. Qualquer falha neste mecanismo (relaxamento do sistema vascular do pênis) resulta em ereções menos rígidas or incapacidade em mantê-las pelo tempo suficiente para completar o coito.
Insuficiência vascular é talvez a causa que se correlaciona melhor com a idade. Geralmente, a impotência causada por fatores vasculares parece aumentar lentamente ao longo dos meses ou anos, primeiro causando uma diminuição na firmeza das ereções, para finalmente tornar-se o fator preponderante
A abordagem diagnóstica para a doença vascular é investigá-la com ultrassom, através de um método chamado cavernossonograma Doppler, o qual é capaz de desenhar a imagem colorida do fluxo sanguïneo no pênis.
Medicações e Drogas
Mais de 200 medicamentos do receitu´rio médico são conhecidos por afetar a função erétil no homem. De fato, existem tantos, e para tantas condições, que isto deve ser uma das principais causas provocadoras da impotência orgânica. Algumas destas drogas promovem impotência por atuar no sistema nervoso central. Outras afetam a intensidade do suprimento sanguíneo do pênis, ou promovem ralaxamento dos vasos sanguíneos. Entre elas estão:
Medicamentos usados para tratar hipertensão arterial (pressão alta), tais como espironolactona e diuréticos a base de tiazida, bem como beta-bloqueadores
Medicamentos usados para tratar depressão (antidepressivos) e ansiedade (ansiolíticos), tal como fenotiazina.
Medicamentos usados para tratar distúrbios neurológicos, tais como doença de Parkinson e outras.
Medicamentos usados para tratar problemas gastrointestinais, tal como a cimetidina
Medicamentos usados para tratar alergias
Além disso, o abuso de substâncias, tais como álcool, tabaco, cocaina e outras é a maior causa de impotência nos dias de hoje. É irônico que estas substâncias de abuso são consideradas afrodisíacas, quando tomadas em pequenas quantidades. De fato, um cálice de vinho durante um encontro romântico pode "soltar" inibições e diminuir a ansiedade de performance ou outros fatores psicológicos inibidores explicados acima.
Um ansiolítico leve pode causar o mesmo efeito. Alguns fumantes ficam mais calmos ao desfrutarem lentamente um cigarro, cachimbo ou um charuto. Para algumas pessoas, a poderosa sensação de bem-estar que acompanha a injestão de cocaína, metanfetaminas e outras drogas, pode atuar como excitante sexual. Entretanto, o abuso crônico e altas doses têm o efeito oposto.
Mais de 80 % dos alcoolatras sofrem de impotência sexual crônica. Estudos científicos têm mostrado que fumantes crônicos têm danos importantes no seu sistema suprimento sanguíneo genital.
Dano Neurológico
Doenças nervosas ou danos aos nervos que controlam o processo de ereção estão entre as causas mais comuns de impotência.
O grande aumento na incidência de hiperplasias e de câncer da próstata nas últimas décadas é um dos maiores culpados. A cirurgia da próstata danifica os nervos em mais de 80 % dos casos. Parte destes pacientes recuperam a função sexual, completa ou parcialmente, após um ano ou mais, mas a maioria permanece impotente por toda a vida. A terapia por radiação do câncer de próstata, ainda que menos traumático, também tem um efeito sobre a potência sexual. Outras cirurgias pélvicas podem ter um efeito deletério da ereção.
Outra causa da impotência é o trauma na virilha. Esta é mais comum do que imaginamos, particularmente em alguns esportes. Recentemente, um grupo de pesquisadores desvendou que o fato de que andar de bicicleta pode ser a maior causa da impotência, porque fortes golpes do períneo (o triângulo entre o ânus e a base do escroto) contra a barra frontal da bicicleta são muito danosos. Ainda precisa ser comprovado se o trauma constante, de baixa intensidade causado pela frição do períneo contra o assento poderia também ser responsável pela disfunção erétil.
Algumas doenças nervosas afetam fortemente a capacidade de alcançar a ereção, porque elas atuam sobre estruturas cerebrais que são responsáveis pelo controle central do impulso sexual e sua performance. Elas são: doença de Parkinson e outras doenças do sistema motor, derrame, esclerose múltipla, alguns tumores do cérebro e da glândula hipófise, e epilepsia. Injúrias na medula espinhal ou nervos que vêm ou vão à area genital, é claro, também são muito comuns, tais como na compressão do disco vertebral e injúrias traumáticas, tais como paraplegia e tetraplegia, ou em paralisia regional.
Danos Estruturais do Pênis
Existem doenças menos comuns, entre elas, fibrose do tecido do pênis, causadas por doenças orgânicas, doença de Peyronie (ela leva a um encurvamento anormal do pênis) e cistos e tumores.
Distúrbios Hormonais
Aproximadamente 5 a 10 % da população masculina sofre de algum tipo de distúrbio hormonal. O mais comum, que também se correlaciona com a idade, é uma constante diminuição nos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual do homem. Ela tem provavelmente alguma coisa a ver com a diminuição na capacidade das células testiculares em sintetizar o hormˆnio. Este fenômeno levou alguns especialistas a pronunciarem que existe um tipo de "menopausa" para o homem, não tão drástica como para a mulher, a qual foi chamada de andropausa. Ainda que isto seja controvertido, o fato permanece que muitos precursores metabólicos da testosterona (substâncias usadas pelo corpo no processo de síntese) tais como DHEA (dehidroxiepiandrosterona), diminui significativamente com a idade.
A diminuição de testosterona tem sido associada com a diminuição na libido sexual e performance, porque os circuitos cerebrais e os tecidos do pênis são dependentes destes níveis de hormônios (entretanto, uma porcentagem significativa de homens com baixos níveis de testosterona permance com performance sexual inalterada). Quando baixos níveis de testosterona afetam as caraterísticas sexuais primárias e secundárias (por exemplo, quando o crescimento da barba é consideravelmente lento, ou existe perda de pelos no peito ou na pelve, ou mesmo a atrofia dos testículos e pênis, e um aumento na região das mamas chamado ginecomastia), nós dizemos que existe uma condição chamada hipogonadismo (de gônadas, ou glândula sexual). Existem dois tipos de hipogonadismo:
Hipogonadismo primario, causado por uma doença nas céluas produtoras de testosterona
Hipogonadismo secundário, causado por uma doença ou disfunção nos sistemas que controlam a produção de testosterona, como a hipófise.
A forma mais comum de hipogonadismo secundario é chamado de hipogonadismo hipogonadotrófico, porque existe uma diminuição demonstrável nos níveis de FSH (Hormônio Folículo Estimulante), também chamado de hormônio gonadotrófico, que é produzido pela glândula hipófise. O hipogonadismo primário, em contraste, tem níveis normais ou até aumentados de FSH.
Outra condição que pode freqüentemente levar à impotência sexual é chamada de hiperprolactinemia, que é um aumento anormal de outro hormônio produzido pela hipófise, denominado prolactina. Nas mulheres, a prolactina é responsável por estimular as glândulas mamárias para produzir leite. Os homens normalmente têm níveis baixos de prolactina, mas em algumas doenças eles podem estar aumentados, tais como em um tipo de tumor benigno chamado prolactinoma.
Nos exames diagnósticos feitos para diagnosticar as causas da impotência sexual, o médico normalmente pede testes de laboratório destinados a medir o nível de testosterona, FSH e prolactina. Simultaneamente, niveis baixos de testosterona e FSH significam um diagnóstico de hipogonadismo hipogonadotrófico, Hiperprolactinemia está também muitas vezes associada à esta condição.